quarta-feira, 27 de abril de 2016

Análise documental do Filme "Gueto"

                                                                 Atividade individual realizada por Valéria Lopes.

      O filme "Gueto" mostra a situação dos judeus e alemães no gueto de Varsóvia. No filme é possível identificar diferentes espécies documentais, como informes, depoimentos, diários, ofícios, passes para entrada no gueto, testemunho, que serviram para relatar o cotidiano dos sobreviventes do gueto.
      Para essa atividade, é preciso identificar três diferentes espécies documentais e fazer um plano de classificação para eles.

Plano de classificação

Espécie
     Fundo
Função arquivística
Depoimentos
Yael Hersonski
Registrar os relatos dos sobreviventesde Varsóvia
Passe de entrada
Filme “Gueto”
Passe de entrada para o gueto em Varsóvia
Diários
Filme “Gueto”
Diários pessoais de relato do dia a dia dos judeus

Um plano de classificação para esses documentos é de muita importância, pois apesar de serem considerados "diferentes" dos documentos convencionais, eles são documentos de arquivo sim, pois atrás desse suporte há uma contextualização e há uma razão pelo qual esses diários, depoimentos, passes de entrada no gueto foram criados e guardados. 

Seu grupo como fundo arquivístico!!!

Tendo como base a atividade "Seu grupo como fundo arquivístico!!!" presente no blog Diplomática e Tipologia, do qual objetiva identificar três documentos do fundo do grupo Ciência Hemérica e fazer uma proposta de classificação para esses documentos, Segue-se que:

1- Os documentos escolhidos foram: o próprio Blog do grupo, do qual tem relatado todas as atividades desempenhadas em sala de aula e virtualmente; a credencial para estacionamento em vaga especial e o kit de documentos MCebyte (com anotações), isto é, o documento impresso somado às anotações feitas em sala de aula, o que lhe confere função de prova quanto a metodologia e desenvolvimento das atividades feitas em sala de aula.

2- Tendo como base o modelo funcional passado em sala de aula, propõe-se o seguinte modelo de Plano de Classificação para os documentos supracitados:

Plano de Classificação de documentos do Grupo Ciência Hemérica
Fundo/Titular
Grupo Ciência Hemérica
Função
desenvolvimento e metodologias de atividades da disciplina
Espécie
Credencial para estacionamento em vaga especial
MC Byte (Anotações)
Tipologia
Blog utilizado para o desenvolvimento de atividades da disciplina
Credencial para estacionamento em vaga especial utilizado em atividade da disciplina
Documento MC Byte (Anotações) utilizado para desenvolvimento de atividade da disciplina

Análise documental do filme "Gueto"

Atividade individual realizada por Marcus Arthur de Sousa Carvalho

Seguindo-se a atividade individual intitulada Analise Documental do Filme "Gueto", do blog de Diplomática e Tipologia, tem-se que:1) identificar e comentar as diferentes espécies documentais presentes no filme "Gueto" e as diferentes proveniências, e mudanças de proveniência, em que estão envolvidos e 2) Complementar tal atividade, elaborando uma proposta de um plano de classificação para pelo menos três documentos. Além disso, deve-se embasar no texto Identificação de tipologias documentais em acervos de trabalhadores, de autoria do próprio professor André, como inspiração para construir os comentários.Tem-se então, que:

Analisando o filme observar-se diversas tipologias utilizadas no decorrer da construção do filme, que foram compendiados pela diretora israelense Yael Hersonski, e que são usados como provas documentais para reconstruir os esforços da propaganda nazista durante o terceiro Reich, que fabricavam em suas diversas imagens a mensagem de que os judeus possuíam uma vida confortável, enquanto se demonstravam impassíveis frente as desigualdades em Varsóvia, bem como da evidenciação dos choques culturais, que depreciavam a imagem dos Judeus. O que os nazis intitularam "Gueto" e que usavam como justificativa para a construção do horror que se sucedeu. Dentre tais documentos encontram-se filmagens de propaganda nazista, testemunhos de sobreviventes do Gueto, cartas, jornais, diários, relatórios, informes financeiros etc.

Uma vez que, segundo Lopez, o documento arquivístico não deve ter uma função passiva de repositórios do passado, mas sim deveria ele se configurar como insumo para a instituição ou pessoa, pode-se pensar arquivísticamente a contribuição como valor de prova tais documentos exercem sobre a sociedade, apontando-se novas visões e interpretações sobre os eventos, em que até mesmo documentos cotidianos podem apresentar novas funções a depender de quem olha para ele, como pode ser vislumbrado claramente no contexto de produção desse filme.

Escolhendo para a proposta da atividade os "depoimentos", "diários" e e "filme/documentário do Willy Wist", pode-se notar as seguintes análises sobre a proveniência: Os depoimentos faziam parte de fundos pessoais e passaram ao fundo de produção do filme, assim como os diários, que agiram como testemunho dos sobreviventes quanto a realidade nos campos e no "gueto"; Já os filme/documentário de Willi Wist que visava criar uma imagem do gueto em varsóvia passa a ser incorporado também do fundo alemão ao fundo de Yael Hersonki, ao o ter como base para produção do filme da autoria dela.

Tendo como base tais documentos pode-se criar o seguinte fundo arquivístico hipotético: 

Fundo/Titular
Yael Hersonski
Função
Documentar cenas na produção de filme
Documentar acontecimentos na na produção de filme
Espécie
Filme/Documentário de Willy West
Diários
Depoimentos de antigos moradores
Tipologia
Filme documentário de antigas cenas para gravação de filme
Diários sobre acontecimentos para produção de filme
Depoimentos registros de antigos moradores do Gueto como prova de acontecimentos para produção de filmes

Análise documental do filme "Gueto"

Atividade feita por Brunna Mendes Ferreira – Matrícula 140017569

O filme “Gueto” mostra um novo ângulo sobre os judeus na segunda guerra mundial, explorando tanto o lado dos judeus quanto dos alemães, fazendo isso através da utilização de diferentes espécies documentais, tais como diários, filmes, relatórios de oficiais, fotografias, informes financeiros, passes de entrada para o gueto, testemunhos de antigos moradores do gueto de Varsóvia, documentos estes cuja proveniência eram dos alemães, havendo mudanças de proveniência já que, diários pertenciam aos fundos pessoais, e alguns documentos não eram considerados documentos de arquivo para os alemães.

Segundo Lopez (2012, p. 18) “a principal dificuldade encontra-se no fato que as funções realmente desenvolvidas por uma instituição – em especial nos movimentos sociais – são diferentes daquelas registradas ou explicitadas oficialmente.” E era o que acontecia, já que muitos alemães faziam com que judeus fingissem uma boa vida para filmarem e deixarem isso como registro.

Os documentos escolhidos são testemunhos, diários e filmes, que foram feitos para realização do filme.

Testemunhos
Fundo/Titular: Yael Hersonski.
Espécie: Testemunhos.
Função Arquivística: Narrar fatos.
Tipo Arquivístico: Testemunhos para narrar fatos.

Diários
Fundo/Titular: Yael Hersonski.
Espécie: Diários.
Função Arquivística: Informar acontecimentos.
Tipo Arquivístico: Diários para informar acontecimentos.

Filmes
Fundo/Titular: Yael Hersonski.
Espécie: Filmes.
Função Arquivística: Mostrar ocorrências.
Tipo Arquivístico: Filmes para mostrar ocorrências.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Variação dos Contextos Documentais

Seguindo-se os comandos da atividade de Variação dos Contextos Documentais, proposta no blog Diplomatica e Tipologia, onde dever-se-ia analisar os três documentos arquivístico do seu respectivo grupo, no caso a Ciência Hemérica, abordando como eles podem e conseguem se configurar como documentos museológicos, tendo como base o texto "Museologia e patrimônio Interdisciplinar do campo: história de um desneho (inter)ativo", da Diana Farjalla Correia Lima, tem-se as respectivas análises:

Destaca-se, conforme a leitura, que com as recentes mudanças na área da Museologia possibilitou-sereformular o alcance do objeto conceitual museológico à ligações interdisciplinares com diversos campos do conhecimento humano, que passam a enquadrar "bens naturais" (Onde o conceito de patrimônio cultural passa a se interpretado de forma que há um "valor cultural" atribuído em que a percepção cultural elabora uma construção de registro da memória fundada na relação ou interindependência entre social e ambiente natural, assim atribuindo valor de herança coletiva),"produções imateriais" ( que enquadram materiais intangíveis, isto é, daqueles que com carência de suporte físico, mas que são partes da representação da memória coletiva, considerados "patrimônios vivos" e assim passíveis de ser componentes de "acervos museológicos", como por exemplo relatos de memória oral, danças, costumes etc.) e que seexpande o conceito de museu (Invés de fixar-se na visão tradicional de um estabelecimento para práticas museológicas, em coleções, foca-se em olhar e ler de de grupos comunitários, o que faz surgir os "ecomuseus").O que abarcaria os museus, arquivos e bibliotecas, como locais de guarda de bens culturais (patrimônios).

Além disso, considerando o Artigo "O Conceito de Documento em Arquivologia, Biblioteconomia e Museologia", é relevante destacar: 1- O homem é quem escolhe o que vai guardar para gerações futuras, sendo este um processo subjetivo, chamado de musealização - onde faz-se uma valorização seletiva no conjunto de ações que visa a transformação do objeto em documento e sua comunicação (TANUS, RENAU, ARAUJO apud CURY, 2005, p. 25); e 2- Os documentos passam a ser vistos como simbólicos, além do físicos, e assim o documento é tido como um monumento e herança do passado, e dos quais são geralmente edificado por meio de obras monumentais e além dos registros gráficos, considerando os como reflexo do contexto de determinado tempo-espaço. (TANUS, RENAU, ARAUJO apud LE GOFF, 1994)

Já se frisando na relação arquivo museuponderar-se-ia ainda que os registros são relatos e provas de atos ocorridos, dos quais muitas vezes em imagens, e assim os Arquivos são um local de memóriaque necessitam de tratamento específico para preservação e conservação, devido a importância cultural atribuída pelo coletivo, na construção da memória e da história, sobre tais conjuntos documentais. 

Por fim, segundo Cury, o requisito básico para que uma peça seja considerada museológica reside no radical da palavra: a existência de um museu, ou seja, um local de estranhamento onde as obras poderão ser observadas com o olhar clínico de um visitante que questiona e aprecia as obras apresentadas, portanto que as estranha ao não olhá-las como objeto comum e sim como objeto portador de significado.

Assumindo a existência de um museu dedicado a Ciência Hemérica, é necessário refletir se os objetos analisados se enquadrariam na Política de aquisição de obras do museu.

Analisando, verifica-se que os documentos escolhidos para atividade poderiam ser vistos como musealizáveis, adquirindo valor patrimonial por ser obras que evidenciam as metodologias do ensino deste conteúdo e enquanto reveladora de performances dos alunos frente a disciplina.

Os documentos escolhidos referentes ao exercício Seu Grupo Como um Fundo Arquivístico: 1-O próprio Blog; 2- a credencial para estacionamento em vaga especial e 3- os documentos MC Bite com as anotações em sala de aula resolvidos pelo grupo, mencionados na atividade Kit de documentos MCebyte, se enquadram como registro imaterial, cujo suporte ( que segundo os clássicos seria o material físico em que está registrado a informação) não pode ser vislumbrado facilmente, mas que faz parte da memória coletiva formada pelos integrantes do grupo e dos participantes das atividades em sala de aula. Assim, estes exercícios ressaltam o ponto de vista simbólico em um processo de musealização. 

Já os outros dois documentos, são registros em suporte papel e que também podem ser considerados museolizáveis devido ao seu possível valor atribuído pelo grupo hemera, que ressignifica e informa, além de ser parte da memória individual e coletiva em sala de aula.

Concluindo-se, portanto, que eles podem ser utilizados como evidência da metodologia desta época utilizada em sala de aula, bem como seria possível abstrair qualidades das performances dos alunos frente a metodologia aplicada e assim os ter como patrimônio do museu do grupo.

Neste sentido, é de se considerar que os objetos supramencionados possuem o pré-requisito informacional para ser considerado um objeto musealizável. 

Considerando ainda, que o respectivo museu dê o tratamento devido aos objetos, no âmbito da preservação e documentação, seguindo as prerrogativas legais e éticas, os objetos passariam a ser denominado obras que compõe um dos acervos do museu, e poderia então ser considerado um objeto museológico, de acordo com a definição estabelecida por Marília Xavier Cury, no livro Exposição - Concepção, Montagem e Avaliação.

Fontes de apoio:
1-http://www.enancib.ppgci.ufba.br/artigos/DMP--060.pdf
2-file:///C:/Users/Oficina/Downloads/220-777-1-PB.pdf

Análise documental do filme "Gueto"

Realizada por Marina Yankovich

As diferentes espécies documentais encontradas foram: filmes, câmeras, cintas, cadernos e passes para entrar em Varsóvia e diários pessoais.
Já as proveniências são as mesmas, as únicas diferentes são os cadernos e diários pessoais, que vinham do fundo pessoal de cada pessoa que contribuiu para relatar o documentário.
A mudança de proveniência foi que os cadernos e diários saíram do fundo pessoal e foram para o fundo do Gueto de varsóvia, que relatavam as atrocidades feitas com os judeus naquela época.
O filme mostra mais o fundo do Gueto contado pelos judeus, mas eles mostram diversas vezes que os alemães filmavam para seu fundo, contudo, com uma história diplomaticamente falsa.

Minha proposta de classificação para os documentos:
Escolhi os filmes, cadernos e diários.
Ambos são permanentes, dividi todos em um plano estrutural, pois a função dos três para mim é histórica, logo, um plano funcional não seria muito amplo.
Dividiria em seção, série documental e subsérie.
Começaria com um código documental, a tipologia, não tem temporalidade e data de eliminação pois é permanente, e por fim um campo para observações.

Um plano de classificação e uma estratégia de conservação é muito essencial para esses documentos, pois eles contam uma história não só para o povo judeu, mas sim para todo o mundo, pois todos estavam envolvidos direta ou indiretamente na guerra.

domingo, 24 de abril de 2016

Comparando os Planos

O plano de classificação do Senado Federal é funcional, dividido em função, subfunção, atividade e lista de documentos e tipologia documental.
Já o plano de classificação do fundo Isaac Francisco Rojas é estrutural, dividido em seção documental, subseção, série documental e subsérie.
O fundo do Isaac Francisco Rojas é mais completo, mesmo sendo o menor dos três, pois quando você clica em algum idem dele, abre uma especificação completa de todo o documento, como o código, o título, nivel de descrição, contém até o volume do suporte do documento. Contudo, o plano do Senado Federal também é completo e elucidativo, pois ensina e explica muito da organização, fala sobre as atividades desenvolvidas e a lista de documentos contidos.
O plano de classificação da Aneel é funcional também, dividido em classe, subclasse, grupo e subgrupo, divididos em gestão, atividade meio e fim.

Em comparação com os três, o que menos contém assuntos é do fundo Isaac Francisco Rojas, ele não abrange muitos, talvez pelo fato de não ter muitos assuntos na própria instituição, contudo, ele explica muito bem cada item, os outros dois abrangem mais assuntos e contém código de classificação, o que não tem no primeiro.

Procuramos a espécie ''recibo'', pois havia constando nos dois, a diferença é que no fundo do Issac, abrange todos os recibos, já no do Senado, cada tipo documental é classificado em uma área, isso talvez porque o fundo do Isaac é estrutural, e englobou todos os recibos na parte de pessoal, já o do Senado, por ser funcional, colocou um tipo de recibo em cada função correspondente, e por último, o da aneel não contém esse assunto, mesmo sendo uma autarquia que compra materiais para uso próprio.


sexta-feira, 15 de abril de 2016

Será que é falso???

Para as pessoas o ato de fraude tem sido algo normal, comum a quem quer conseguir resolver seus problemas mais rápido e sem burocracia e isso acontece, por exemplo, com a credencial de vagas de estacionamento destinadas exclusivamente a veículos que transportem pessoas portadoras de deficiência e com dificuldade de locomoção. Normalmente o cidadão não se dispõe e tem preguiça de procurar vagas em estacionamentos lotados e por isso falsificam esse documento.
Em Minas Gerais, flanelinhas falsificam e vendem para quem quiser usar ilegalmente as vagas especiais.
Caso um documento desse tipo fosse alterado seria ao menos suspeito para você? Saberia identificar se seria legalmente autêntico? É um documento com bastante sinais de validação, como logotipo, data e símbolo do órgão expedidor. Olhe o documento da fotografia e reflita as perguntas.


Credencial para vaga especial.

Fonte da notícia: http://g1.globo.com/jornalhoje/0,,MUL1143084-16022,00-FALSO+DEFICIENTE.html

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Locuções com Duranti...

Atividade 1 - A diferença entre a diplomática clássica e a especial:

A diplomática especial é onde os princípios teóricos da diplomática se individualizam e se tornam mais claros para atingir documentos singulares, concretos e que possam ser usados de exemplo para a teoria, ao passo que a clássica tem por objeto as noções fundamentais, ela expõe um método, é um campo de conceitos, já a aplicação dela em cada caso individual é a diplomática especial.

Atividade 2 - Explicar o conceito de autenticidade diplomática e dar um exemplo que ilustre essa abordagem:

A autenticidade diplomática decorreu da necessidade de verificar a veracidade dos documentos, de acordo com Duranti, um documento é diplomaticamente autêntico quando suas formas correspondem perfeitamente as das regras e quando ele é genuíno, do ponto de vista histórico, autêntico é sinônimo de genuíno, mas do ponto arquivístico, um documento é autêntico quando apresenta todos os elementos que foram estipulados para a autenticidade, e genuíno quando ele é o que ele realmente propôs ser. Por exemplo, um certificado que é emitido por uma autoridade pública e respeita as regras burocráticas mas contém informação não correspondente com a realidade, é diplomaticamente autêntico mas historicamente falso.

Atividade 5 - Relação entre os três conceitos de autenticidade (diplomática, jurídica e histórica):

De acordo com Duranti, qualquer documento que seja para investigar, independente da disciplina, tem um caráter diplomático-histórico-legal-administrativo, ou seja, seu estudo tem natureza arquivística. No caso de uma sociedade regida pelos aspectos do direito, qualquer coisa representada por um documento arquivístico, pode vir a ser relevante para o direito, visto isso, a diplomática tem sido muito usada para averiguar a autenticidade dos documentos jurídicos. Um exemplo da relação dos três que a Duranti cita é que um certificado emitido por uma autoridade pode ser legal e diplomático, contudo, pode ser historicamente falso, o que já faz com que o documento tenha seus elementos alterados, que seriam a confiabilidade, a autenticidade e a veracidade, em resumo, cabe dizer que os três são diferentes mas o conjunto é necessário para um documento com essas características.


Fonte da fotografia: https://peruibe.sistemas4r.com.br/autenticidade.aspx

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Documento para chamar de Seu

Documento para estacionamento de vaga especial.
Mediante a atividade proposta em sala acerca da falsificação de algum documento, tendo em vista a análise diplomática e tipológica, este grupo propõe a falsificação do documento oficial de vagas prioritárias para deficientes. 
Este tema foi escolhido pois se essa falsificação não ocorresse melhoraria a vida do deficiente, com uma devida ocupação das vagas por quem realmente precisa. Para tal fim, iremos mostrar como acontece a falsificação desse documento, identificando quais os sinais de validação, trâmite, a tipologia e diplomática deste documento. Assim, evidenciando como detectar se ele é falso ou não e ajudando com essa proposta a identificar sua autenticidade. 
Para isso considera-se dois contextos arquivísticos, isto é, dois fundos, os de um usuário de estacionamento em vagas especiais e no Detran, desta forma exemplificando que as funções de prova mudam de acordo com o acumulador/produto de tal documento. Donde irá se analisar o tramite, o conjunto documental, a legislação, os conceitos de análise diplomática e tipológica vistas em sala de aula etc. dentro do contexto arquivístico em sua respectiva proveniência, isto é, a quem produziria ou acumularia tal documento. 
Selecionando-se dos textos indicados no blog Diplomática e Tipologia, o texto Panorama Arquivístico do tratamento de documentos imagéticos forenses pela Polícia Técnico-Científica do Estado de Goiás, escrito pelo Edson de Ferreira de Freitas Junior . Do qual possuí como metodologia uma base exploratória e descritiva, assim, com teor teórico e prático, a fim de compreender o regime de produção de imagens para discutir o estatuto da fotografia forense e a trazer a luz da ciência da informação, dos quais específicos a cada grupo, com relação com a sociedade e a tipologia documental" e ainda elucidar a necessidade de desenvolver conhecimentos mais sólidos acerca do documento fotográfico, os atribuindo como integrantes de acervos de criminalisticos.
De forma similar, poderá utilizar como base de desenvolvimento da proposta original da escolha de um "documento para chamar de seu", a ser desenvolvido no decorrer do semestre da disciplina de diplomática e tipologia documental, abordar de forma teórica e prática a carteirinha para estacionamento em vaga especial dentro do contexto arquivístico dos dois acumuladores supracitados, por meio de uma sistematização de elementos concretos e inferentes de elementos evidentes ou com análises mais profundas que necessitem de um contexto, assim tornando-se capaz o recobrar das diversas funções que tal documento pode tomar, em cada um de seus contextos, isto é, por meio de análises diplomáticas e tipológicas.

Tem-se, assim, então como Documento a Carteirinha para estacionamento em vaga especial. Como foco, o fundo Pessoal e Detran. Em um Contexto de produção relacionado a utilização de vagas especiais por meio de deficientes especiais. Fazendo-se uso de uma metodologia exploratória e descritiva, com análises diplomáticas e tipológicas, levando-se em conta as considerações pesquisas bibliográficas, tais quais a do texto de Edson Junior.

Fonte da fotografia: http://www.canela.rs.gov.br/index.php/meio-ambiente/510-prefeitura-disponibiliza-cartao-destinado-a-vagas-especiais
Fontes de informação: http://www.dialogosenmercosur.org/Simposio 29a.pdf

Elaborando Problemáticas Arquivísticas

O grupo realizou a atividade 2- (Dentro do auditório) - Avaliar os documentos e fazer a distinção do que se configura como documento de arquivo que gera uma tipologia, e um documento de coleção.

De acordo com a atividade da semana passada em sala de aula, de Diplomática e Tipologia, onde foi proposto fazer uma análise diplomática e tipológica e responder a questão: "É um documento arquivístico ou não?", foi indicado propor a mesma atividade para um blog amigo que não fez a atividade. Então, considerando-se os documentos abaixo em suas respectivas situações, responda para cada foto: É arquivístico ou não?
Observação: Caso seja necessário alguma informação a mais, pergunte nos comentários abaixo.

Cumpom Fiscal, do acervo Brunna Mendes.
Desenho de olho ,do acervo Brunna Mendes.
Marca página, do Acervo Brunna Mendes.
Sudoku, do Acervo Brunna Mendes.

Arquivo e Mudança histórica

a) A 1ª atividade do Desafio Diplomático de 23 de outubro de 2010 faz referência ao caso do Severino Cavalcante, mais conhecido como o "Mensalinho". Como resposta o CineArq retomou o caso, resumindo sucintamente o caso publicado na revista VEJA, de título "A Propina de Severino", que relata o caso de propina exigido pelo presidente da Câmara ao Sebastião Augusto Buani. Além disso, é relevante destacar o CineArq levantou características quanto a autenticidade, como os sinais de validação que atribuem a confiabilidade, quanto a estrutura, tramite formal da documentação. Mais interessante ainda é a parte II, em que o grupo faz uma análise diplomática e tipológica, destacando-se, como sinais de validação, por exemplo, a denominação do documento, denominação da espécie, gênero, função arquivística etc. 

c) O ex-dirigente do Banco do Brasil Henrique Pizzolato foi condenado no julgamento do escândalo do Mensalão, que é um caso histórico ainda vivo na memória do povo brasileiro, e fugiu do Brasil usando documentos falsificados, que eram dois passaportes, carteira de identidade, CPF e título de eleitor. Documentos estes que foram adulterados em nome do irmão morto de Pizzolato, e que o permitiu fugir do Brasil para a Itália, e logo depois para Buenos Aires, Argentina e de lá para Barcelona, Espanha. Ele foi preso dia 5 de fevereiro de 2014, numa quarta-feira, pela polícia italiana no norte da Itália, pela falsificação dos documentos, e nessa data ele já carregava com si, cerca de 10 documentos falsos. A Polícia Federal instaurou um inquérito policial para apurar a falsificação dos documentos, e nesse momento é que a análise diplomática se encaixa, sendo decisiva para o caso e para a condenação de Pizzolato, averiguando-se nessa circunstãncia cada documento falso, decidindo aí o tipo de condenação, segundo Rogério Galloro, o diretor-executivo da Polícia Federal. A partir daí é conclusivo até como as falsificações foram feitas, mostrando o quanto a análise diplomática é importante, resolvendo inclusive casos policiais.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Atividade Realizada em Sala - Análise Diplomática e Tipológica

Far-se-á a análise diplomática e tipológica em quatro casos exemplificados em sala de aula, dos quais serão descritos a seguir, dos quais são suscitados na atividade "Qual o Nome da Espécie?":

1º Caso: 4 Marcas páginas, com propagandas de livro, são entregues para a análise.Além disso fora revelado que eles são do fundo pessoal do professor André. Tem-se então que:
Marca página 
publicitário,
utilizado na
aula de 
diplomática e 
tipologia 
documental.
  • Análise Diplomática:
  1. O que é isso? Um marca página publicitário (a função principal dele é divulgar a loja, editora os livros).
  2. Suporte: Papel.
  3. Forma: Original.
  4. Formato: Marca página.
  5. Configuração da informação: Com apenas um verso, com um layout mais elaborado, destacando-se cores.
  6. Gênero: Textual, imagético.
  • Análise Tipológica: 
  1. Espécie: Marca página.
  2. Produtor/acumulador do documento: Professor André.
  3. Função: Prova quanto a aula ministrada.
  • É um documento de arquivo ou de coleção? Pode ser usado como documento de arquivo, uma vez que prova a aula ministrada.
  • Sinais de validação: Logomarca.
1- É o mesmo documento ou ele difere em cada situação? São documentos com a mesma tipologia, mas com conteúdos diferentes.
2 - Qual é o produtor do documento em cada contexto? Qual seu valor arquivístico? O produto/acumulador é o professor André. Tem a função de prova quanto a aula ministrada.
3 - Qual seria sua série documental? Divulgação.

2º Caso: Foi mostrado no computador um cartão postal, com algumas informações escritas. Além disso, posteriormente foi possível ter o acesso físico a ele, dando para ver que se tratava de uma propagada de um livro que o professor fez participação. Por fim fora dito que pertencia ao  fundo professor André.
Cartão postal publicitário utilizado pelo professor André
 para ministrar a aula.
  • Análise Diplomática:
  1. O que é isso? Cartão Postal Publicitário (o qual tem função de divulgar o livro)
  2. Suporte: Papel.
  3. Forma: Original.
  4. Formato: Cartão Postal.
  5. Configuração da informação: As informações são contidas frente e verso, com um layout mais elaborado, destacando-se cores.
  6. Gênero: Textual, imagético, com layout destacando-se.
  • Análise Tipológica: 
  1. Espécie: Cartão Postal.
  2. Produtor/acumulador do documento: Professor André.
  3. Função: Prova quanto a aula ministrada, quanto a existência do livro (como um anexo), fazendo-se referência ao arquivo pessoal.
  • É um documento de arquivo ou de coleção? Pode ser usado como documento de arquivo, uma vez que prova a aula ministrada e da participação da criação do livro.
  • Sinais de validação: Logomarca.
1- É o mesmo documento ou ele difere em cada situação? É apenas um documento.
2 - Qual é o produtor do documento em cada contexto? Qual seu valor arquivístico? O produto/acumulador é o professor André.Tendo ele a função de prova quanto a aula ministrada e participação da criação do livro.
3 - Qual seria sua série documental? Divulgação.

3º Caso: Foi entregue cartões cuja forma era desconhecida a maioria da turma, onde convidava-se para ir a Galeria de Arte Marcelo Guarnieri. Ademais, fora revelado que tais documentos fazem parte do fundo pessoal do professor André, de uma casa da qual seu avô morava, mas que agora é uma galeria:
Convites publicitários utilizados para ministrar a aula
de diplomática, pelo professor André.
  • Análise Diplomática:
  1. O que é isso? Convite Publicitário (o qual tem função de divulgar e convidar às exposições)
  2. Suporte: Plastico em sua maioria, houve um em papel ou papelão.
  3. Forma: Original.
  4. Formato: Convite Publicitário.
  5. Configuração da informação: As informações são contidas frente e verso, com um layout mais elaborado, destacando-se cores.
  6. Gênero: Textual, imagético, com layout e números.
  • Análise Tipológica: 
  1. Espécie: Convite publicitário. 
  2. Produtor/acumulador do documento: Professor André.
  3. Função: Prova quanto a aula ministrada, quanto a existência de sua ligação com a Galeria (da qual pertencia ao seu avô) e que é amigo do atual proprietário do local.
  • É um documento de arquivo ou de coleção? Pode ser usado como documento de arquivo, uma vez que prova a aula ministrada, da ligação com a Galeria, da ligação com a amizade com o atual proprietário.
  • Sinais de validação: Logomarca.
1- É o mesmo documento ou ele difere em cada situação? São documentos com a mesma tipologia, mas o conteúdo do que se encontra na Galeria diferente em cada qual.
2 - Qual é o produtor do documento em cada contexto? Qual seu valor arquivístico? O produto/acumulador é o professor André.Tendo ele a função de prova quanto a aula ministrada e vínculos com o atual proprietário e com sua vivência no passado referente ao imóvel.
3 - Qual seria sua série documental? Divulgação.


4º Caso: Recebeu-se quatro carteirinhas oficiais de escotismo, com diversas pessoas como beneficiários, das quais pertencem ao fundo pessoal do professor André, do qual utiliza apenas para ministrar as aulas:
Carteirinha de Escotismo, utilizada pelo professor
André para ministrar as aulas de Diplomática.
  • Análise Diplomática:
  1. O que é isso? Carteirinha de escotismo/escoteiro (o qual teria a função primeira de provar que é escoteiro de determinado lugar)
  2. Suporte: Plastico.
  3. Forma: Original
  4. Formato: Carteirinha/cartão.
  5. Configuração da informação: As informações são contidas frente e verso
  6. Gênero: Textual, imagético, com layout elaborado e números.
  • Análise Tipológica: 
  1. Espécie: Carteirinha de escotismo.
  2. Produtor/acumulador do documento: Professor André.
  3. Função: Prova quanto a aula ministrada.
  • É um documento de arquivo ou de coleção? Pode ser usado como documento de arquivo, uma vez que prova a aula ministrada. ( como prova de ser escoteiro de determinado lugar só seria um documento de arquivo se pertencente ao beneficiário, no caso do fundo do professor André, apenas a carteirinha dele seria válida como prova arquivística, as dos demais beneficiários, não)
  • Sinais de validação: Logomarca, timbres.
1- É o mesmo documento ou ele difere em cada situação? São documentos com a mesma tipologia, mas o conteúdo se diversifica, para quanto ao beneficiário.
2 - Qual é o produtor do documento em cada contexto? Qual seu valor arquivístico? O produto/acumulador é o professor André.Tendo ele a função de prova quanto a aula ministrada, conforme supracitado.
3 - Qual seria sua série documental? Divulgação.