quinta-feira, 30 de junho de 2016

É hora de Dar Tchau!


Então, pessoal, é chegada a hora de finalizar mais um dia e aproveitar a noite que está por vir, então, é com grande contentamento que Ciência Hemérica agradece por mais um dia concedido pelos Deuses e abrimos alas para que Nix (Deusa da Noite) venha nos acariciar com seu descanso.

Então, é isso pessoal! 



domingo, 26 de junho de 2016

Final de Semestre




Universidade de Brasília – UnB
Faculdade de Ciência da Informação – FCI
Disciplina: Diplomática e Tipologia Documental – DTD
Professor: André Porto Ancona Lopez
Monitor: Thadeu Alexander

Grupo: Ciência Hemérica
Semestre: 5º

Integrantes:
Brunna Mendes Ferreira
Marcus Arthur de Sousa Carvalho
Marina Yankovich Castro
Valéria de Oliveira Lopes

Trabalho Final
Resumo: Considerando a sociedade da informação somada as novas tecnologias em que o Brasil está inserido atualmente, o Grupo Ciência Hemérica, da disciplina de diplomática e tipologia documental, do curso de Arquivologia da Universidade de Brasília (UnB), traz as principais reflexões deste vasto campo do conhecimento cientifico abordados em sala de aula, dos quais foram desenvolvidos via Blog, no decorrer do semestre, e os alia as realidades cotidianas de modo a evidenciar a importância do Arquivo e dos diversos estudos da arquivologia, priorizando-se a Diplomática e a Tipologia Documental, como bases para a compreensão de fatos relevantes e a possibilidade de intervenções sociais. Para isso, escolheu-se como foco a temática da falsificação de documentos que comprovem deficiências, abordando como estudo de caso, a falsificação do cartão de passe VEM Livre, de Olinda.

Introdução:
Considerando a Arquivologia como a ciência que estuda as teorias e práticas envolvidas no desenvolvimento das atividades de um arquivo – conjuntos documentais, instituições de arquivo (DICIONÁRIO DE TERMINOLOGIA ARQUIVÍSTICA, 2004, PÁG. 29 e 19) – e a Diplomática como a disciplina que define a autenticidade documental, que possui como objeto de estudo a estrutura formal deles, através da análise da espécie documental (isto é, define quais documentos se está tratando e quais as características externas (físicas) e internas (informacionais) deles), e a tipologia a disciplina em que vai relacionar a espécie documental com as atividades e funções da entidade coletiva que a produziu (LOPEZ, 2012).

Em conformidade com a proposta de aprendizagem de Diplomática e Tipologia documental via Blog como estratégia para a construção de conhecimentos, quebrando o modelo tradicional de ensino e as fronteiras de discussão e criando conhecimentos em redes e desenvolvimento do senso de independência no processo de aprendizagem (LOPEZ Apud FREIRE, 2002), da qual foi aplicada neste semestre, finaliza-se essa disciplina deixando registrado as principais reflexões apreendidas dentro das atividades: 1) Criação e desenvolvimento do blog 2) Organização e Realização da oficina.

    1. Criação e Desenvolvimento do Blog ( para ter acesso as principais atividades do blog click neste link Atividades realizadas no Blog)

O Blog fora criado conforme as instruções passadas em sala de aula. Então, primeiramente, definiu-se que o tema seria a falsificação de documentos arquivísticos considerando a diplomática e tipologia documental poderia contribuir para garantir a autenticidade e o valor de prova. Entretanto, em postagens seguidas instruídas pelo Blog Mãe de DTD foi necessário escolher-se um documento para chamar-se de seu. Então, ainda dentro da temática de falsificação, escolheu-se como foco os documentos de deficientes, necessariamente a credencial especial para utilizar vagas de deficientes, e posteriormente o caso do passe VEM Livre.

Tendo como princípio o tema supracitado as atividades do Blog foram desenvolvidas de modo direcionado aos documentos falsificados e segundo as orientações ministradas em sala de aula ou pelo Blog Mãe de DTD e alimentados pelas bibliografias indicadas pelo professor.

1.1.Das atividades mais importantes, destacam-se as de Análises levantadas por Lopes:
  • Análise Diplomática: Analisa-se precisamente o documento, individualizando-o. Definindo aqui qual a denominação da espécie documental (o nome daquele documento,     ex.: Ata, panfleto, resolução etc.), o suporte (material em que foi registrado a informação,   ex.: papel, madeira, couro, plástico etc.) a forma ( É o estágio de preparação de transmissão da informação, ex.:se é original, cópia), o formato (configuração física de um   suporte de acordo com a natureza que foi configurado, ex.: livro, folha avulsa, cartaz.), a configuração da informação( descreve-se como a informação está disposta no suporte), o gênero ( que é configuração do documento de acordo com o sistema de signos utilizado  na comunicação de seu conteúdo, ex.: textual, sonoro, imagético etc.), sinais de validação (marcam a autenticidade de atos do documento, ex.: carimbos, assinaturas, timbres, logomarcas) e trâmite (processo/fluxo que dá origem e que se desenvolve as atividades do documento).
  •   Análise Tipológica: Uma vez estabelecido a espécie documental, se passa a o entende arquivisticamente, passando-se a entender as relações internas e externas decorrentes das atividades internas e externas do produtor/acumulador arquivístico, que os guardam em função dos seus valores probatórios. Assim define-se a espécie dentro da função do produtor, identificando: Espécie (dada pela análise diplomática), a proveniência (que é o produtor/acumulador/ titular do arquivo), a função (da qual é dada pelo produtor/acumulador/titular do arquivo) e a tipologia (da qual seria também chamada de série documental, da qual corresponde ao somatório da espécie e da função supracitados).
Observação: O plano de classificação seria o responsável por dar essa relação tipológica, onde ele é um esquema de atribuição de documentos em classes, de acordo com métodos de arquivamento específicos, elaborados a partir do estudo das estruturas e funções de uma instituição e da análise dos conjuntos documentais produzidos (DICIONÁRIO DE TERMINOLOGIA ARQUIVÍSTICA, 2004, Pág. 123).

1.2.        Outra atividade de grande importância foi a do estabelecimento de um plano de classificação, tendo como base a instituição Madres de La Candelária, onde se analisou diversos modelos de plano de classificação da possível classificação para uma fotografia. Destaca-se entre eles o plano de classificação funcional, isto é, que apresenta suas funções e atividades de acordo com as funções e atribuições do produtor e que apresentaria o titular (produtor de documentos), função, atividade e tipologia. Que diferente do plano de classificação estrutural, não estaria disposto de acordo com as estruturas organizacionais (típicas daquelas visualizadas em organogramas) E que deveria chegar sempre as tipologias, assim, diferente do Plano de classificação do Conarq, poder-se-ia reestabelecer “completamente” as relações orgânicas do arquivo, isto é, os conjuntos documentais seriam reflexos das atividades e funções do produtor(LOPEZ, 2012)
1.3.        Por fim, abordou-se a questão do Fluxograma pela utilização do software Bizagi.
Um fluxograma seria uma representação visual de um processo, desde o seu início até o seu fim. Para tal se utiliza recursos como símbolos geométricos, nomes cores etc. (para uma melhor compreensão click neste link para ver um exemplo aplicado as atividades do Blog Ciência Hemérica). Além disso é relevante destacar que ele é um esquema muito útil para arquivistas, principalmente para se entender o desenvolvimento e a produção de documentos em processos mais complexos. Já o Bizagi é um Software que pode ser utilizado para desenvolver tais processos de forma fácil e dinâmica. (BIZAGI MODELER V3.0, 2015)

2. Organização e Realização da Oficina de Diplomática e Tipologia Documental e Arquivo Permanente 1

A organização da Oficina De Diplomática foi um desafio para o grupo Ciência Hemérica, considerando que ela foi reflexo de tudo que fora aprendido no semestre, e a parte mais importante da disciplina, isto é, ela poderia ser considerada a extensão das atividades desenvolvidas em sala, no blog e da aplicação dos conhecimentos indicados em bibliografias pelo professor André. De posse do tema de falsificação dos documentos de deficientes e da notícia de falsificação do passe VEM Livre para deficientes, somado as orientações dos professores (no caso o professor André e a professora Darcilene, da disciplina Arquivo Permanente 1), da exposição virtual dos blogs discentes dos semestres passados e da aula expositiva de dois grupos que apresentaram semestre passado, então, foi possível realizar a oficina.

Resumidamente, o caso do passe VEM livre para deficientes aborda o caso em que um cidadão anônimo, de Olinda, que ocorreu no dia 15 de março de 2016, (DE OLHO NO TRÂNSITO, 2016) falsificou uma carteirinha de passagem de ônibus que era exclusiva apenas para deficientes, alegando deficiência mental, juntou todas as provas, descreveu como era fácil adquirir uma e denunciou por meio de uma carta enviada aos órgãos competentes, demonstrando sua indignação. 
Para tal, ele conseguiu o formulário de pedido de acesso pelo próprio órgão, um lado por meio de um site de tráfico de laudos médicos na própria internet (que foi denunciado também), uma carteirinha de identidade da qual alega ter sido encontrada no chão, que somados a outros documentos fora enviada para análise dos órgãos. Uma vez aceitos, ele conseguia seu Passe VEM Livre.

Uma vez entendido o caso, abordava-se de forma simples e clara as noções de arquivologia, diplomática e tipologia documental. Fazendo-se uma análise diplomática e demonstrado que de fato o documento era autentico, porém inverídico, isto é, ele possuía todas as características de um documento original, uma vez que foi emitido pelo próprio órgão, mas as informações não condiziam com os fatos, uma vez que ele não era deficiente (LOPEZ, 2012), noção essa que era reforçada por meio de um fluxograma realizado pelo Bizagi em que se demonstrava o processo de produção do Passe VEM Livre.

Além disso, traz-se aqui a importância da Diplomática como mister para se entender o processo e sua falha estrutural ao evidenciar o trâmite, devendo-se alertar os órgãos de fiscalização para mudar-se o processo, pois ele é falho. Além disso, o arquivo seria crucial como fonte de informação para se justificar a mudança de tomadas de decisões, uma vez que esse pequeno dossiê enviado pelo correio era prova para tomada de decisões e alarde público quanto ao esquema. Dessa forma, é crucial que se o organize devidamente e se o utilize como fonte de informação para tomadas de decisões sociais, neste caso quanto a fiscalização da emissão de tais carteirinhas a deficientes.  

Quanto a organização física da oficina, pensou-se em formas chamativas de atrair o público mesmo à distância, agregando elementos que evidenciassem o tema, como o Falsificometro (que indicava a quantidade de dinheiro perdida por falsificações em Olinda), um emblema azul com o símbolo dos cadeirantes e o Banner, que conectava todas as informações.

Conclusões e considerações finais:
Considerando o exposto é relevante destacar a importância da diplomática e da tipologia documental para a Arquivologia. Assim, uma vez que a diplomática define quem são os documentos isoladamente e que a tipologia cria o elo de ligação entre o documento e sua organicidade, isto é, relacionando o documento a função e atividade do produtor, tais estudos se fazem mister para criar mecanismos que ajudem a recuperar o contexto de tais conjuntos documentais, como por exemplo o Plano de Classificação.

Além disso, é visto que os arquivos públicos são fontes não só como patrimônio histórico, mas como meio de informação de qualidade para auxiliar a compreender as conexões existentes na sociedade e suas atividades desenvolvidas, que podem e devem ser utilizados como bases concretas para desenvolver um país melhor.

Ademais, para mais informações acesse este Link para conferir a oficina Virtual do Grupo Ciência Hemérica.

Links:
1. Atividades Realizadas no Blog. - Lista de atividades individuais e em grupo do desenvolvimento da atividade do blog.
2. Oficina Virtual -  Oficina virtual criada para quem não pode conferir a oficina presencial do Grupo Ciência Hemérica.

Bibliografia:

DURANTI, Luciana. Diplomática: usos nuevos para uma antigua ciência. Trad. Manuel Vázquez. Carmona (Sevilla): S&C, 1996. (Biblioteca Archivística, 5). Capítulo 1; Capítulo 5.

LOPEZ, A. Identificação de tipologias documentais em acervos de trabalhadores. In: Antonio José Marques; Inez Tereznha Stampa. (Org.). Arquivos do mundo dos trabalhadores: coletânea do 2º Seminário Internacional. São Paulo; Rio de Janeiro: CUT; Arquivo Nacional, 2012, p.15-31.

SOARES, Roberta. Fraude no Vem Livre. Disponível em: http://m.jc.ne10.uol.com.br/blogs/deolhonotransito/2016/03/15/fraude-no-vem-livre-acesso/ Acessado dia 27/06/2016.

THE DIGITAL BUSINES PLATAFORM. Bizage Suit Modeler. Disponível em:<http://www.bizagi.com/pt/produtos/bpm-suite/modeler>. Acessado dia 27/06/2016.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

VEM!! Oficina virtual!

Olá! Internautas, esta É a página da Oficina Virtual do grupo Ciência Hemérica, que foi construída para quem não pode comparecer no dia 17 de Junho de 2016. Então, "siga-me os bons!".

Nós somos o grupo Ciência Hemérica e nosso objetivo principal é explicar para vocês o que é arquivologia, diplomática e tipologia documental e ainda ressaltar a importância dos arquivos e de uma maior observância do governo na autenticidade dos documentos apresentados por cidadãos ao requerer direitos! VEM! com a gente.



Cidadão frauda cartão VEM livre acesso para mostrar a ineficiência do sistema

Foi abordado por nós na oficina realizada dia 17 de junho de 2016 na Universidade de Brasília sobre um caso que aconteceu em Pernambuco no início do ano. O VEM livre acesso é um sistema que garante gratuidade para os portadores de necessidades especiais nos ônibus da cidade.

Acontece que um cidadão anônimo fez uma denúncia relatando a facilidade para gerar um cartão deste. O mesmo falsificou os documentos necessários com uma carteira de identidade encontrada no chão.

“Sei que o que fiz foi errado, mas como cidadão não suportei ver o comércio dessas carteirinhas que existe na prefeitura do município de Olinda e que não deve ser diferente das outras. Qualquer pessoa mal intencionada pode conseguir uma carteirinha dessas, que dá direito ao deficiente andar de ônibus sem pagar, inclusive com direito a um acompanhante, como a que eu consegui” - Cidadão anônimo.

Os documentos que ele precisou falsificar foram: um atestado médico alegando alguma deficiência (ele comprou com um senhor que fazia esse comércio com a finalidade de falsificar o cartão) e um formulário de requisição do cartão ( que ele pegou no site do sistema).

Após pronto seu cartão, o denunciante anônimo enviou uma carta-desabafo para o posto de emissão do VEM, na Boa Vista, Centro do Recife, em que conta como foi fácil fraudar o processo.

Abaixo tem uma imagem que detalha dados operacionais sobre o funcionamento do cartão, vale observar que a grande maioria alegava deficiência intelectual (pode ser coincidência, mas era justamente o atestado que estava sendo vendido) e que cada cartão desse poderia dar direito a um acompanhante, o que dobrava a despesa governamental.

A biometria nos ônibus, implantada há mais de um ano, conseguiu reduzir em 90% a falsificação dos cartões de gratuidade, mas a concessão ainda é uma grande janela no sistema, que gera um prejuízo ao sistema estimado em R$ 4,704 milhões por mês.

As fotos colocadas aqui foram retiradas do site da noticia: http://m.jc.ne10.uol.com.br/blogs/deolhonotransito/2016/03/15/fraude-no-vem-livre-acesso/


Entendendo melhor o caso com a ajuda de DTD


Após terem entendido a notícia vamos explicar para vocês isso na nossa área! 

A Arquivologia é a ciência que estuda princípios e técnicas para guardar, conservar e organizar documentos de forma que sejam fáceis de encontrar depois e disponibilizar as informações a qualquer um que deseje ter acesso a elas. 

Para fazer a análise da falsificação de documentos precisamos dos conhecimentos das disciplinas de Diplomática e Tipologia documental. A diplomática é a disciplina que tem como objetivo de estudo a estrutura formal e a autenticidade dos documentos. Competindo a ela análise da espécie documental, isto é, informando quais são as características internas e externas dos documentos, bem como o trâmite. Já na tipologia se analisa a espécie documental relacionando-a de acordo com a atividade e função que a gerou. A análise diplomática identifica-se as características e define-se qual é o documento que se tem em mãos. Como por exemplo, como se podia ver no Banner, esta análise necessita de tais requisitos mínimos: 




Já na Análise tipológica se faz a análise da espécie documental relacionando-a de acordo com a atividade e função que a gerou. Para tal, observando-se também no Banner, que deve-se definir:


Análise Diplomática e Tipológica do Passe VEM.

Agora que você já sabe o que é, iremos te mostrar na prática a análise diplomática e tipológica do cartão para passe VEM livre falsificado.

Para compreender melhor o trâmite da falsificação, fizemos um passo a passo por meio de um fluxograma criado no Bizagi.

"Fluxograma é a representação de um processo em que se usa símbolos gráficos evidenciando um passo a passo com a natureza e o desenvolver desse processo. Objetivando mostrar de forma descomplica o fluxo das informações e elementos, além de sua sequência operacional."
(SILVEIRA, 2012)





Cada documento que foi entregue para a formulação faz parte do fundo da Urbana-PE, espera ai, você não sabe o que é fundo né? Então vamos com calma, ai vai o conceito!

Fundo: é um conjunto de documentos que são produzidos ou recebidos como resultado de atividades meio ou fins relativas a funções administrativas de uma pessoa jurídica ou física.

Bom, agora que você já sabe, voltamos a explicação, quando o cidadão anônimo fez o cartão, ele gerou uma série de documentos, como o atestado, as cópias de seus documentos pessoais, seu requerimento para gerar o cartão e outros, dentro do arquivo da Urbana-PE contém toda essa documentação de todas as pessoas que fazem o cartão, por isso, pertencem ao fundo deles. 

Já o cartão quando ficou pronto e foi enviado para o cidadão ele passou a fazer parte do fundo pessoal do cidadão. 

É importante falar também que quando o cidadão fez a denúncia, gerou um boletim de ocorrência e outros documentos que vão ficar sobre a custódia do Estado.

Assim, tais documentos são guardados de acordo com o seu valor para quem o guardou, cada um com uma função bem específica. Seja para comprovar o usuário do cartão comprovar deficiência (que no caso não é verídico), seja para comprovar a fraude pública (de posse do estado) ou seja para utilizar como testemunho das mudanças em tomadas de decisões por parte da organização responsável por aprovar os documentos utilizados no trâmite do processo, o arquivo entra como fator essencial de garantia dos direitos do usuário e é nele que ficam registrados as marcas da memória e história das ações e atividades da sociedade, no caso de Olinda-PE.

Conclusão

Entendido o caso com o auxílio de Diplomática e Tipologia Documental, que dá bases para se compreender a relação entre os documentos e os fatos que acontecem na sociedade, alerta-se que eles possuem grande valor histórico, cultural e ainda como instrumento de modificação social.

Dito isso, é fácil observar que o Arquivo se torna uma ferramenta útil não só como patrimônio histórico e cultural, mas como fonte de denuncia e conhecimento de dados que circundam e comprovam as mudanças sociais. Assim, como foi demonstrado no caso do Passe VEM Livre, ele quem vai guardar esses documentos documentos e preservá-los como parte da história e da vivência social desta época!

Links: 
1. Relatório Final - Relatório final do desenvolvimento da metodologia utilizada pela disciplina de DTD, aprofundando os conceitos aqui abordados.
2. Atividades Realizadas no Blog - listagens de links e explanações com as atividades individuais e em grupo realizadas durante o semestre, que levaram a construção da oficina.

E se você não foi na nossa Oficina, aqui estão algumas fotos do que aconteceu.

Grupo Ciência Hemérica

Nossa lembrancinha foi para lembrar uma placa de vaga de deficiente, com o link do nosso blog para que todos possam conhecer melhor! Afinal, o pessoal parava para comer um doce e saia sabendo o que é diplomática e tipologia ;)


A biometria nos ônibus conseguiu reduzir em 90% a falsificação dos cartões de gratuidade, mas a concessão ainda é uma grande janela no sistema e gera um prejuízo ao sistema estimado em R$ 4,704 milhões por mês.

Vocês já ouviram falar do impostômetro? É um ''outdoor'' que fica no centro de São Paulo e mostra quanto pagamos de imposto no dia a dia, criamos então nosso ''falsificômetro'', para mostrar para vocês o quanto o governo perde mensalmente com apenas essa falsificação :o


E se você chegou até aqui, merece o certificado de participação da Oficina, guarda direitinho que agora é do seu acervo pessoal hein?


Ademais, para ter mais informações acesse Link e veja o trabalho final do grupo Ciência Hemérica! Obrigado e adeus!

Arquivo e Sociedade

Reflexão 4 - Formas documentais 

As formas documentais são dependentes da preparação do documento e de que o documento se trata, por exemplo, quando é um registro e pode ser alterado, tem como forma rascunho, porém quando é um documento registrado, como uma certidão de nascimento, tem como forma original.

O filme Gueto mostra poucas mudanças quanto as formas documentais. Os documentos nazistas têm forma original, e os documentos judeus também de forma original, porém olhando esses documentos de outro ângulo, como documentos do filme, se tornam cópias para a diretora do filme.

Por Brunna Mendes Ferreira - 14/0017569

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Arquivo e Sociedade

Reflexão 3 - Trâmite dos documentos

O trâmite é uma parte importante para o documento e sua autenticidade, e assim como a autenticidade está ligado com o processo de criação do documento, porém não só a criação, mas começando na criação e deve ser seguido até sua eliminação ou guarda permanente. E dele é possível ver se os sinais de validação do documento estão corretos, ou até mesmo se existem como o correto.

No filme Gueto é estampado esta parte quanto aos documentos nazistas, quando por exemplo, mais de um oficial precisava assinar um documento para assassinar um judeu, por mais que não fosse muito bem exposto e explicado no filme, é fácil perceber que se tratava de trâmites legais dos documentos que eram feitos na época para realizar ações com os judeus. 

Por Brunna Mendes Ferreira - 14/0017569

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Hora da Revisão

Considerando a atividade Hora da Revisão, deve-se responder 5 questões revisando-se blogs amigos da disciplina Diplomática e Tipologia, seguindo-se, então:
1 - Quais são os principais pontos aproveitáveis do blog em questão? Justifique.
-Há um link direto para a oficina obrigatória. 
-Há uma relação com todos os blogs amigos, de mesmo semestre.

2 - Como está o blog no referente a sua usabilidade e adequação com as disciplinas de DTD e Permanente?
-A usabilidade está a razoável e bem disposto. Com pouco tempo de uso pode-se encontrar o que se precisa. 
-Aborda bem os documentos referentes a disciplina DTD e permanente, embora o maior foco seja em diplomática, aborda-se algumas vezes os documentos permanentes. 

3 - O blog está mantendo essa mesma usabilidade e adequação no que se refere ao tema escolhido? Comente.
Não está relativamente coerente com a questão temática. Aborda-se a tipologia e a diplomática, mas aborda-se pouco ou nenhum documento definitivamente medieval, embora abordem documentos antigos.

4 - Como está a abordagem do blog caso o público "leigo de arquivo" o visite?
-Explica-se os termos técnicos da área de arquivo, quase sempre que possível.

5 - Deixe um comentário feedback geral para o Blog visitado.
O blog tem uma ótima proposta, adequando-se de forma didática as atividades de diplomática e tipologia documental, em suas análises. Poderia-se abordar mais documentos medievais pois essa é um temática chamativa.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Pesquisa nos Blogs Discentes

Considerando a atividade Pesquisa nos Blogs Discentes, onde deve-se procurar nos blogs discentes de Diplomatica e Tipologia documental (DTD) por três grupos que tenham realizado as oficinas e os utilizar como inspiração para agregar elementos que sejam interessantes a realização da oficina do Grupo Ciência Hemérica, então, avaliando e observando os recursos de apresentação, conteúdo e metodologia. Tem-se então quê:

1)Dançarq
Resumidamente: Aborda-se as relações entre a arquivística, necessariamente a Diplomatica e Tipologia documental, e a dança, especificadamente o Tango.

  • Apresentação: 
>O visual da apresentação física foi bem agradável. Utilizaram cores quentes, associadas ao tango, colocaram pegadas de passes de tango no chão que levavam em direção a um folder/cartas informacional , uma mesa redonda com lembrancinhas, flores, um computador que passava um vídeo do projeto "PES", panfleto a serem entregues e lista de presença.
>As "Arquilindas" estavam caracterizadas com cores quentes e flores vermelhas artificiais na cabeça, expressando a temática, o que foi bem chamativo e que demonstrava uma unidade do grupo.
>A apresentação foi curta o suficiente para prenderem a atenção do público. Bem estruturada de forma simples, clara e a fechar todas as brechas de possíveis perguntas.
*Tal estrutura de apresentação é extremamente útil para o grupo Ciência Hemérica emular, deve-se manter a unicidade ambiental e pessoal com o tema e a proposta arquivística, bem como utilizar dos subterfúgios para criar uma conexão com o público, em uma breve apresentação, de modo que se mantenha de forma agradável.
  • Conteúdo: 
>O conteúdo abordou: 1) a origem e função do tango e da arquivologia; 2) Os registros naturais oriundos do tango e da arquivologia em meio a processos; 3) As contribuições e modificações tecnológicas que impactaram o tango e arquivologia; 4) Documentos audiovisuais como registro arquivístico, abordando os documentos especiais e convencionais; 5) Falou-se sobre o projeto PES, que é relacionado a deficientes e a dança.
>Trouxe conceitos quanto a analises diplomáticas: Espécie, formato, gênero, forma, denominação, definição, suporte, dimensão e sinais de validação. E quanto a analises tipológicas: função arquivistica, produtor/fundo arquivístico, atividade, contexto, tipo documental, emissor, data tópica e data de produção. 
>Aborda-se a questão do arquivo permanente, analisando-se o tramite para autorização da utilização de imagens. Explicando utilizando um fluxograma para entender o tramite da autorização.
>Entrega-se certificado de capacitação.
>Finalizando a oficina presencial, entrega-se certificado, brinde com recado relacionado de que a dança seja doce e algumas rosas vermelhas.
>Na oficina "virtual" aplica-se um questionário para avaliar os conteúdos, então, se os realizar, atingindo 50% dele entrega-se um certificado. 
*É útil ao grupo Ciência Hemérica também emular a estruturação da apresentação, utilizar um tema atrativo/social e manter o foco arquivístico, trazendo os conceitos de forma integrada aos gostos do público. Finalizar, cumprindo os passos a passo, certificar, dar brindes relacionados ao tema e criar oficina virtual de forma clara de didática, podendo ainda avaliar o conhecimento dos leitores.
  • Metodologia:
>Estabeleceu-se metas e as cumpriu no decorrer da apresentação, com uma linguagem acessível a todos os públicos e relacionando-se os conceitos arquivísticos ministrados durante a disciplina.
>Atraí-se e prende-se a atenção do leitor com o tema da dança e o vídeo, então explica-se os conceitos.
>Fez-se divulgação pela faculdade de ciência da informação, em "cartaz" contendo informações para chamar e divulgar seu trabalho.
*Tais metodologias são úteis ao Ciência Hemérica pois deve-se ser capaz subtrair a linguagem científica do campo da arquivologia, quando possível, ou as transmitir de modo simples para todos os públicos, fazer divulgação para atrair dias antes.


Resumidamente o grupo senhores do arquivo analisa os Google Doodles como documento de arquivo e alisando-se os elementos em sua conformação por meio da diplomática e Tipológica e da configuração deles como série de documento digital. Destaca-se como interessante de implementação a apresentação do Grupo Ciência Hemérica:
  • Apresentação:
>A estrutura física da apresentação está simples, com uma mesa e uma estrutura branca atrás com informações dispostas. Contendo vários atrativos criativos, como um banner, uma espécie de maquete escrito GOOGLE, com suas cores características, o que ajuda já a criar a conexão com o usuário e quanto a ideia do tema abordado. Um computador para passar informações e mostrar os diversificados Doodles.
>Estão todos de roupas escuras para ajudar a criar a noção de que é um time e dá um carácter mais sério a exposição.
>Há uma lista de presença.
>Apresentaram de forma a chamar a atenção primeiro, cativando e depois trazendo os conceitos de arquivologia, explanando as linguagens técnicas necessárias sempre que as utiliza, mas as evitando.
>Passa-se informações acerca do blog por meio do folder.
*Tais informações supracitadas podem ser utilizadas pelo grupo Ciência Hemérica, trazendo pontos focais chamativos relacionados a conhecimentos prévios e de interesse já existente por parte do ouvinte.Usar uniformes não, seria mais interessante manter a vivacidade e o colorido, de preferência com roupas claras, uma vez que Heméra é uma deusa solar, embora relacionada a mentira e a ilusão. Lista de presença seria crucial, e por fim, é muito útil pensar primeiro, cativar e depois trazer os conceitos de arquivologia, explicando e esmiuçando sempre que se utilizar um conceito arquivístico, para que tudo fique bem entendido.
  • Conteúdo:
>A apresentação do conteúdo esquematiza em uma introdução ao tema tratado, falando um pouco da origem, do histórico e e da contextualização dos Doodles, só então trás os informações sobre a disciplina (conceitos de tipologia e diplomática), intercalando com o que eles chamaram de batalha dos doodles (trazendo conceitos de autenticidade e veracidade,  a exposição de realidade aumentada e uma relação com o tema escolhido) e por fim trazem informações acerca dos documentos digitais (documento virtual x documento digital, conceito de documento arquivístico virtual e documento arquivístico digital, a questão do produtor arquivístico e da destinação final: arquivo permanente).
*Tais informações supracitadas são úteis ao grupo Ciência Hemérica, na medida em que deve-se destinar pontos bem claros do que se falar quanto ao conteúdo, de modo a fechar todas as brechas e pensar possíveis dúvidas a serem perguntadas pelo público. Usar a abordagem inicial, utilizando exemplos e então partir para os conceitos, como já foi dito, entrando nos conceitos principais vistos no semestre, mas no caso, adequando ao Ciência Hemérica, quanto a tipologia, a diplomática, os conceitos de documento, documento arquivístico e quanto a importância do contexto, por exemplo.
  • Metodologia:
> O conteúdo é abordado de forma simples e didática para o entendimento de públicos diversificados, levantando-se questões e as respondendo de forma sistemática.
>Prioriza-se a interação com o público. Trazendo o máximo possível de questionamentos práticos e cotidianos, para então abordar soluções arquivísticas.
>Relaciona-se os conceitos arquivísticos, os vislumbrando no contexto do Google.
>Apresenta-se em tempo relativamente viável, passando vários conceitos de forma dinâmica e simples.
*Tais metodologias são interessantes, em se esquematizar e estabelecer um passo a passo de forma a aliar os conceitos arquivísticos à realidade interesses do público, de forma dinâmica e clara. Ademais a contribuição mais relevante é levantar questionamentos práticos cotidianos, de modo a despertar o interesse. O que pode ser utilizado no inicio da apresentação do grupo Ciência Hemérica.


3)Prevenidos da Diplomática
Resumidamente:  Aborda-se o tema do preservativo com o objetivo de desnudar a Diplomática, rasgar tabus e trazer informação de qualidade. Tendo como base as garantias oferecidas por meio da Diplomática e da Tipologia.
  • Apresentação:
>Fisicamente, a apresentação do grupo é simples, tem-se uma pequena mesa com forro branco, com as lembrancinhas (preservativos publicitários) e lista de participação, um suporte branco para pendurar os folders informativos,
>O Grupo produziu um uniforme para o grupo, para produzir unicidade e relacionar com o tema, como se fossem aquelas pessoas que apresentam campanhas de preservação.
>A estruturação da apresentação física/virtual fora curta, para prender a atenção do ouvinte.
>A apresentação virtual fora dada em Prezi, além de postar os conteúdos no próprio blog.
*Tal apresentação pode acrescentar a oficina do grupo Ciência Hemérica reforçando a noção de que deve-se apresentar de forma simples, trazer lembrancinhas temáticas, lista de participação e estrutura para transmitir a ideia do grupo e chamar pessoas mesmo que a distância, já evidenciando um pouco do tema e atraindo o público. A apresentação deve ser curta, entreter  e informar o ouvinte.
  • Conteúdo:
>Explica-se o que é um documento e documento arquivístico. Apresenta-se o tema proposto relacionando diversos assuntos relativos a preservativos dentro do contexto da Diplomática e Tipologia Documental e como ela se relaciona com o arquivo permanente. Evidencia-se o documento do grupo ( o preservativo) e seu uso comum, bem como acerca do suporte. Relaciona-se conceitualmente o preservativo com a diplomática. Questiona-se se é possível o considerar um documento, analisando-se conceitos da arquivística. Aborda-se a questão da tipologia documental e questiona-se se o preservativo possui uma, levantando a questão da autenticidade, analisa-se a embalagem do produto. Cria-se três fluxograma ferente a processo de exportação de preservativos, segundo o uso dele em uma campanha do uso de preservativos em carnaval e sobre o preservativo criado pelo grupo em uma pessoa em um encontro amoroso.
>O conteúdo está estruturado de forma lógica e simples, trazendo conceitos arquivísticos fundamentados na bibliografia da disciplina da época.
*Tal análise do conteúdo pode acrescentar ao grupo do Ciência Hemérica o reforço da ideia de que deve-se abordar os conceitos de arquivísticas sólidos "camuflados" em meio a um tema social relevante e interessante para diversificados públicos. "Estruturando-se em começo, meio e fim" e em uma abordagem rápida e instrutiva passar os conceitos de forma didática e dinâmica.
  • Metodologia:
>O grupo chamou a atenção com um tema bem chamativo, entretanto foi mais técnico, mas com uma linguagem simples, abordando os conceitos arquivísticos sem complicação, o que facilita o entendimento para qualquer público.
>A apresentação virtual por aquele slide em Prezi fora bem criativo, e ajuda a vislumbrar melhor os conceitos, do qual está com uma boa visualização e linguagem dinâmica.
>Cria-se unicidade e conexão com o público ao se utilizar uma boa apresentação, de forma simples e bem organizada.
*Tal análise acerca da metodologia acrescenta a oficina do grupo Ciência Hemérica a questão do Prezi, criar algum mecanismo alternativo para que se possa vislumbrar os conceitos, como um vídeo ou slide divertido para ter acesso ao conteúdo. Ademais, reforça-se a ideia é criar uma conexão com o público por meio de temas comuns, chamativos e expressá-lo por meio da "linguagem vestimental" e de apresentação do grupo.