Força-tarefa da Lava Jato Prende Mais Uma Funcionária da Odebrecht
A assistente administrativa da Odebrecht Ângela Palmeira Ferreira foi presa em Salvador e levada para Curitiba. Sendo que ela foi encontrada por meio da análise dos documentos de Maria Lúcia, que era um outro alvo da 23ª ação da Lava Jato.
Tendo como base a Diplomática, "que é a disciplina que tem como objeto de estudo a autenticidade e a estrutura formal dos documentos" (ARQUIVO NACIONAL, 2005, Pág. 70), esta notícia pode ser entendida por meio dos documentos analisados, que eram tabelas com codinomes, datas e valores expressivos, verificando-se a autenticidade, integridade e as datas dos mesmos.
Quanto a autenticidade dos documentos, onde "verifica-se se os documentos estão de acordo com a legislação ou suas formas padrões que os tornem válidos" (ARQUIVO NACIONAL, 2005, pág. 39), a polícia federal fez buscas e encontrou documentos relevantes a operação lava jato em que Ângela estava envolvida, dos quais de fato estavam de acordo com o contexto da operação em sua forma e poderiam ser usados como prova. Além disso eles são verídicos, uma vez que a informação está de acordo com o fato, pois realmente mostravam a ilicitude do ocorrido, onde precisando-se ocultar os participantes utilizava-se codinomes para proteger as pessoas envolvidas. Portanto tais documentos e a análise deles são realmente um forte indício de que ela era participante do esquema de propina.
Fonte da Notícia: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2016/03/forca-tarefa-da-lava-jato-prende-mais-uma-funcionaria-da-odebrecht.html
Arquivo Nacional (Brasil)
Dicionário brasileiro de terminologia arquivística. Autenticidade. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005.
232p.; 30cm. – Publicações Técnicas; nº 51.Pág 39 e 70. Disponível em:<http://www.arquivonacional.gov.br/Media/Dicion%20Term%20Arquiv.pdf>.
Análise diplomática da notícia feita pelos discentes é condizente ao afirmar que o alvo da operação no devido momento, Ângela Palmeira Ferreira, foi encontrado por meio da observação de outros determinados documentos, como o fundo arquivístico de Maria Lúcia , levando a operação até Ângela, analisando os próprios documentos da mesma para se realizar as afirmações expostas na notícia. Os discentes ainda falam sobre como se deu essa operação realizada pelos policiais e quais documentos foram encontrados. No entanto, a análise desta notícia afirma que “os documentos são verídicos” por, segundo a postagem, estar de acordo com os fatos. Esta última informação vem a ser de difícil confirmação sem uma análise profunda do âmbito de tais acontecimentos e documentações, além de que, este ponto a respeito de se confirmar a veracidade das informações, não é competência da diplomática realiza-lo, pois não é seu objetivo confirmar a veracidade do conteúdo contido nos documentos.
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